Inovação.
Com o passar do tempo umas das frases mais ditas é "é preciso inovar!". Acompanhar as novas tecnologias, novas idéias. Questionar-se: daqui algum tempo, os filmes que não forem em 3D levarão alguém frente às telas de cinema? Existe interesse político em introduzir novas tecnologias no cotidiano das pessoas, não apenas no entretenimento, mas também no trabalho. Cada vez mais estamos presos às novidades tecnológicas, nosso ritmo de vida fica cada vez mais veloz e nós precisamos de ferramentas mais ágeis e de fácil manuseio para acompanharmos essa forma de vida.
Lúcia Santaella em seu artigo Da Cultura das Mídias à Cibercultura: o advento do Pós Humano, ela afirma que existem seis tipos de formação de cultura: Cultura Oral, Cultura Escrita, Cultura Impressa, Cultura de Massas, Cultura das Mídias e a Cultura Digital. Todas as transações sociais são importantes: sejam as antigas até as digitais mais atuais, pois todas elas irão transmitir essas culturas, de uma forma ou outra, afinal, como afima McLuhan: "O meio é a Mensagem" (1964). O impacto que a mensagem causará vai depender do meio que ela foi veiculada e a sua linguagem.
Cada meio de meio de Comunicação traz um ciclo cultural próprio, segundo Santaella, e fica impregnado em cada formação cultural. A cultura sempre fica dependendo do domínio da técnica e da tecnologia mais avançada. O que aparecer que não esteja engajado em algum técnica atual, nós consideramos de baixa qualidade, mal feito, etc.
Os filmes, nosso assunto principal, são resultado de toda essa evolução tecnológica. Graças a ela temos aparelhos videocassetes, tocadores de DVD, além de uma enorme indústria de filmes, para serem alugados ou até mesmo visto nos aparelhos de TV a cabo. Cada linguagem criada em cada meio, visa impactar um tipo de público, ou seja, individualizar o consumo ao invés de massificá-lo, amplicando assim a sua qualidade. para Lucília, graças a esse conceito nós fomos treinados a buscar informação e entretenimento.
Ou seja, todos somos um público segmentado, diferenciado, buscando informação e diversão. Porém, nem tudo aquilo que serve para o outro, serve para necessáriamente para nós. Será que um filme em 3D agrada a todos? É melhor ver a uma comédia romântica, sem muitos efeitos especiais, ao contrário de um filme de ficção científica? Até onde tirar proveito dessa tecnologia é vantajoso para a indústria do cinema?
Inovar ou não inovar? Eis a questão.