segunda-feira, 30 de maio de 2011

($) O Crowdfrinho vai bem, obrigada! ($)

Crowdfunding


Escolha já a 
É uma ação cooperativa coletiva financeira via internet.
OI?
Pois bem... é quando diversas pessoas decidem apoiar financeiramente uma causa, empresa ou até mesmo pessoas, que apresentaram sua proposta pela internet.

No Brasil, ação começou a virar a hábito no início desse ano, com o surgimento do site Catarse, onde as pessoas podem buscar recursos para colocar suas idéias em prática! Nos Estados Unidos, o site responsável por isso é o Kickstarter.


Crowdfunding é uma iniciativa muito interessante que incentiva a cultura e criação de projetos critivos. 


Já imaginou criar um curta, ou até mesmo um filme bem produzido e tê-lo patrocinado?
O Quem Gosta de Filmes é a favor do Crowdfunding! Então, já entra no Catarse ou no  Kickstarter e descubra como doar e, até mesmo, receber uma doação.

Quem Gosta de Música?

Trilha Sonora


É como se, sem trilhas, os filmes não estivessem completos. Um filme e a sua música andam juntos. Ma cabe a sensatez do diretor saber quando e qual trilha deve entrar nos "momentos-chave" de um filme.


Em alguns casos, a trilha acaba virando "hino" do filme e, sempre que a escutamos, lembramos da história.
Abaixo, alguns filmes que exemplificam bem a importância das trilhas sonoras.
Começamos com a minha favorita:


Tubarão
(Jaws)


Como já escrevi em um POST nesse Blog, Tubarão é um dos filmes favoritos e, praticamente, a minha introdução aos filmes de terror e até documentários. E, claro, esse filme contou com diversas falhas o que acarretou na aparição do peixe apenas no final do filme. Durante a trama, sabemos quando o assassino está por perto quando obviamente  alguém está na água e começa essa música. Aumenta completamente a sensação de impotência e ansiedade para saber o que vai acontecer. A trilha foi essencial para esse filme! E foi tão marcante que, atire a primeira pedra quem nunca entrou no mar e não começou a "escutar" o tantantantan...




Os Estranhos
(The Strangers)

Esse filme é genial! Um dos meus favoritos de terror, porque é muito aflitivo. E, claro, um dos principais motivos é a trilha, ou ausência dela. Infelizmente não encontrei apenas o trecho que queria, mas ele está no trailer acima da forma que eu queria: SEM TRILHA. Observem o corte que há na trilha aos 45 segundos. Isso nos causa a sensação de realidade, pois em alguns casos, a trilha e colocada de forma tão forçada que nos lembra constantemente que estamos vendo um filme.  Em Os Estranhos, isso acontece diversas vezes, aumentando a nossa aflição, pois nunca sabemos se os assassinos estão por perto ou prontos para atacar. Como eu falei: GENIAL!

O Poderoso Chefão
(The Godfather)

Outro clássico, não apenas o filme, mas a trilha... Ela consegue nos levar a momentos de tensão e calma ao mesmo tempo durante o filme. Não é para menos: ganhou o Oscar de 1973 como Melhor Trilha Sonora Original. 




Guerra Nas Estrelas
(Star Wars)

Essa trilha eu considero outro ótimo exemplo! Sabe por que? Porque eu não gosto de Guerra Nas Estrelas! Pois é... vi poucos episódios da saga e poucas coisas me chamaram atenção. Com exceção, claro, da música. Se eu escutar, não importa o lugar que esteja, essa trilha que remete diretamente a aventura, eu vou saber, sem sombra de dúvidas, que é a trilha do viciante para alguns Star Wars.

Enfim, trilhas são a alma do filme e devem ser escolhidas a dedo assim como são as cenas. 
Essa troca é tão importante que estou pensando em fazer um post sobre o oposto: video clipes que se tornaram curtas... é, quem sabe!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Errar é Humano...


Sim, muito! Ao assistir um filme, a maioria das pessoas nem imaginam o quanto cada cena demorou para ser gravada e quantas vezez ela foi regravada. Isso por vários motivos: seja por ter que capturar ângulos diferentes, ou até mesmo, erro dos atores, produção, câmeras, diretores, etc...

Mas isso não quer dizer que a gente não possa se divertir, não é?


Erros de Gravação







Diabo Veste Prada  
(The Devil Wears Prada, 2006)
 

Homens de Preto
(Man In Black, 1997)



Toy Story 2  
(Toy Story 2, 1999)
 




Piratas do Caribe
(Pirates Of Caribbean 3, 2007)

Enjoy!


terça-feira, 3 de maio de 2011

Quem Gosta de Publicidade?

Se você quer ficar por dentro de todas as novidades publicitárias, não deixe de acessar:


Além de te deixar ligado nas propagandas mais atuais, saiba os comentários pessoais da equipe:

Giovanna: Linguagem mais descontraída. 
Gregory: Sarcástico. 
Isabela: Linguagem mais agressiva. 
Tiago: Chato.

Quem Gosta desse Blog?

Quem? Quem? Quem?

Então, poste o Banner abaixo para divulgar! ;)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Nem na sexta-feira santa vc estará salvo...

TOP 5 - Filmes de Zumbis


... pois, mesmo assim, eles vão comer carne!  


(uma breve homenagem para aqueles que comem de tudo na sexta-feira santa: os ZUMBIS) 



Madrugada dos Mortos
George A. Romero é o mestre! MESTRE!



O Extermínio 2
Não é bem sobre zumbis, é um vírus que ataca as pessoas e elas passam a ter raiva e a comer pessoas! É bem na vibe de um filme de zumbi. Pontooo!


Resident Evil 4
Top! Sem contar que eu vi em 3D no cinema e em casa. A qualidade é excelente! Tem perseguições super aflitivas graças ao 3D (como a do cara com o machadão e a cena na cobertura do prédio). Só perde para o primeiro...



Resident Evil
Pois é, nada como o primeiro filme. Ai, ai...



A Noite dos Mortos Vivos
Palmas para o clássico dos clássicos! Clap clap clap. Bom, como eu falei, George A. Romero é o mestre. Ele criou o tipo de zumbi perfeito (sim, existem vários tipos): os mais burros, lentos, que estão por toda a parte e tem as expressões mais horripilantes! Para mim, esse tipo de zumbi é o que dá mais aflição mesmo. Nada daqueles que correm e se comunicam uns com os outros... (sei que é o caso de Extermínio 2, mas eu faço essa discussão em outro post)

E para encerrar o post com Chave de Ouro, os zumbis agora dão uma trégua entre as refeições para dançar:

Michael Jackson - "Thriller"
(por sinal, é o primeiro na minha TOP 5 lista de clipes)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

"What's Your Favorite Horror Movie?"

Filme: Pânico 4


ATENÇÃO: SE VOCÊ AINDA NÃO ASSISTIU AO FILME, PARE DE LER! HÁ COMENTÁRIOS SOBRE O FINAL DO FILME E MUDANÇAS NA HISTÓRIA.


Pânico 4

Fui na estréia! Sensacional... então se você ainda não viu, PARE DE LER AGORA! Porque eu vou comentar, inclusive, o final.

Antes de qualquer coisa, um desabafo: cara, que SAUDADES de ver essa máscara com uma faca na mão matando pessoas! E as ligações com a GhostVoice? "Hello, Sidney..." ah, delirei!

Bom, como falei no meu post anterior, Pânico foi um dos primeiros filmes que vi e me ajudou a tornar fã do gênero Terror. Então, ele significa muito para mim, por mais que, na maioria das vezes, ele seja mais comédia do que terror.

Aliás, Pânico 4 representa BEM isso: há vários momentos em que você se pega dando mais risada do que sentindo medo. Até porque medo, esse filme não causa. Aliás, isso é o que mais decepciona: não há perseguições! Acho que só uma no começo e outra no meio do filme (a clássica do assassino correndo atrás da Sidney) e SÓ! Me pergunto se foi uma opção do diretor para tornar a saga mais divertida do que assustadora... Enfim, as perseguições realmente me fizeram falta.

Outra coisa bizarra no filme é que as pessoas agem como se nada estivesse acontecendo: maior onda de assassinatos acontecendo pela cidade e todo mundo sai de casa, vai às compras no mercado, festas, andam pela rua super de boa... eu não sairia da minha casa por nada! NADA! Ia ficar trancada no meu quarto com meus gatos e uma faca embaixo do travesseiro... mas enfim, acho engraçado esse tipo de comportamento em alguns filmes de terror. Acho que isso acontece para nos deixar aflitos, mas me deixa com a sensação de "piada" mesmo. 

Agora, um fato curioso é que o assassino, quando fantasiado, é sempre muito alto. Na cena final, quando os dois se revelam vemos que são menores que a própria Sidney (o que se torna outro fato engraçado)... achei um erro bem feio, para falar a verdade!

Nesta cena de perseguição, Sidney parece ser mais baixa que o assassino

Enfim, você deve estar se perguntando por que essa menina disse que gostou do filme sendo que até agora só falou mal dele? Pois é! O grande agravante em qualquer filme, para mim, é: o final. Este pode tanto destruir como salvar qualquer filme, de qualquer gênero. E o final de Pânico 4 é completamente diferente do que qualquer outro: para começo de conversa, a segunda "mocinha", a prima da Sidney, que paga de boazinha e tem que ser protegida sempre, é a assassina. E sim, temos outro! Um amigo nerd dela da escola, viciado em filmes de terror, é o outro, mas esse eu já descobri na metade do filme. O legal é que eu consegui desconfiar de todo mundo, menos da Jill. Esta, ao se revelar como assassina, conta para Sidney que queria ter a fama da prima, ser conhecida como a garota que sobreviveu a um ataque assassino e prepara tudo para deixar claro que ela foi atacada também pelo amigo nerd, mas sobreviveu. Por fim, Jill esfaqueia a prima, Sidney, duas vezes na barriga, no final do filme. Quando ela cai no chão eu realmente achei que estivesse morta... uau, me doeu! Realmente Pânico representa uma coisa forte para mim! 

Jill

A assassina, Jill, começa então a se machucar (o que realmente é a parte mais engraçada do filme inteiro! VALE A PENA!!!!) para parecer que realmente havia sido atacada e aguarda a chegada da polícia, que a trata como uma verdadeira heroína. POR MIM O FILME TERIA ACABADO AÍ! Iria ser muito mais legal ter a Sidney morta e uma sequência em que, alguém descobriu que Jill foi a assassina no Pânico 4 e no Pânico 5, esta pessoa passa a persegui-la e, claro, ela morreria em algum momento. Ou, até mesmo nós acreditarmos que a Sidney morreu em Pânico 4, mas no 5° ela volta para se vingar de Jill. Acho que seria incrível! Pois bem, não rolou desta forma: em seguida temos a cena de Jill no hospital recebendo a notícia de Dewey (policial que salva Sidney umas 459 vezes em todos os Pânicos) de que sua prima havia sobrevivido e estava se recuperando em algum quarto do hospital. Quando o policial sai, claro, Jill levanta-se e vai direto para o quarto de Sidney. Lá as duas lutam e Dewey, Gail (jornalista, casada com Dewey, que também aparece nos outros filmes) e Judy (policial que trabalha com Dewey) chegam para ajudá-la. Por fim, a própria Sidney mata sua prima...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhh, vai dizer que o meu final não é muito mais legal?????? 
Mas enfim, o original também é inesperado! O filme em geral, apesar de não causar medo algum, me agradou muito, porque foge completamente dos padrões originais de qualquer filme de terror. Será que, se tivermos um Pânico 5 nós seremos surpreendidos de alguma forma?

Pois é... já estou ansiosa!



domingo, 17 de abril de 2011

Quem Gosta de Sentir Medo?

Gênero: Terror

Eu, eu, eu! Desde criança, gosto muito de sentir medo. Claro, consequêntemente, meu gênero de filmes (e até livros) preferido é terror... sempre fui viciada mesmo!


Tenho insônia desde criança, sempre que meus pais iam dormir eu levantava, ia para a sala e ligava a TV. Ficava até umas 3h da manhã vidrada nos filmes que passavam. Mas não era em qualquer um: eu sempre procurava os que tinham assassinos, zumbis, sangue, etc. Mas esse hábito de busca por filmes tenebrosos começou após uma noite em que eu estava procurando algo interessante e parei quando vi aquela imagem. Era uma cena que, ao mesmo tempo assustadora, me interessava. Por mais medo que eu tivesse, não consegui mudar de canal. A garota estava deitada na cama de um quarto escuro, praticamente desfigurada, gritando. Ao seu lado havia um padre, com uma cruz, mencionando Deus. Sim, com 8 anos eu assisti, pela primeira vez, O Exorcista. 


O Exorcista

Até que, quando a cabeça dela começou a girar e também quando vomitou aquela gosma verde, eu achei tudo aquilo muito divertido. É sério! Achei mais legais que os filmes da Disney que eu estava acostumada a ver. Lembro que quando terminou o filme já passava das 3h da manhã e eu fiquei procurando algum outro filme parecido, com a mesma aparência tenebrosa. Nada. Mas a partir dai, eu passei a pular todos os desenhos que passavam pela TV e sempre acabava parando no Jason, Freddy Krueguer, Boneco Assassino (que eu sempre achei um lixo, por sinal), Panico (que sim, já fui ver o 4° no cinema e será o meu próximo post), Lobisomem, O Massacre da Serra-Elétrica, Halloween, A Noite dos Mortos Vivos, Colheita Maldita, Tubarão... ah, sim! Tubarão!

 Tubarão

Cara, esse filme mexeu de um jeito inexplicável comigo! Acho que, principalmente, o início em que a menina é atacada na água. Lembro que não entendi o que era aquilo... e demorou muito para o filme revelar o que era a criatura que matava todos que entravam no mar (é claro que eu já desconfiava, mas o fato de ver que eu estava certa me deixou mais curiosa ainda para ver o peixe). E sim, assim como a todos que assistem ao filme pela primeira vez, o tempo que demora para o tubarão aparecer, mata! Um salve para a falta de recursos na época! Bons tempos...

Ver Tubarão me deu um novo conceito. Dali para frente, era como se eu tivesse que ver só aquele tipo de filme. Em seguida, fiz meus pais alugarem Tubarão 2, Tubarão 3, Tubarão 4. E, como esse tipo de filme é mais limitado, comecei a buscar documentários sobre tubarões, somente para observar o peixe. Lembro que, quando fiz 10 anos, eu comprei um caderno para anotar tudo que eu via e lia sobre tubarões. Acho que um ano depois eu já sabia praticamente todas as espécies, qual o seu tipo de alimentação, comportamento, peso, tamanho, etc. hoje em dia esqueci quase tudo. Enfim, o meu grande interesse por documentários sobre tubarões acarretou no meu interesse por documentários em geral. Outro vício. Claro, até hoje os sobre tubarão são os meus favoritos, mas eu me interesso muito por praticamente qualquer tipo de documentário.

Pois é, a minha paixão por filmes de terror parece uma coisa meio inexplicável, irracional. Provavelmente dos meus 8 aos 14 anos foi mesmo. Mas hoje em dia eu sei uma explicação muito lógica pela minha preferência por esse gênero: não, eu não sou psicopata. Muito menos tenho interesses obscuros em matar alguém. Eu sou viciada em filmes de terror até hoje, simplesmente porque são o único gênero que quase nunca exige algum tipo de reflexão para mim. É o único tipo de filme que me deixa relaxar completamente, ao mesmo em que eu estou tensa. Quando vemos um filme de romance, ficamos sempre frustrados imaginando por quê a nossa vida não é igual e tão divertida quanto a do casal. Por que o meu amor não tem tanta aventura? E se tiver, dali algum tempo não terá mais! É a regra da vida, ao meu ver. Então você sempre vai se lembrar daquele filme e ficar refletindo que a sua vida é um lixo! Filmes são ilusórios...

Nos de terror, a única coisa que você torce é para os mocinhos e mocinhas sobreviverem. O que é mais bonito do que isso? Você não espera um final feliz, você apenas espera sobrevivência, seja nos filmes mais incomuns, como ataques de zumbis, ou nos mais reais, como perseguições de um serial killer. Se pararmos para pensar, filmes de terror nos causam a aflição, o sentimento mais real que temos: a luta pela nossa vida.

Eu gosto dos outros gêneros, me divirto muito com comédias, comédias românticas, suspense, drama só não sou muito fã MESMO de romances e até os mais complexos que nos fazem refletir. Afinal eu sou cinéfila... mas não há nada que me entretanha mais do que algumas horas de tensão aguardando a sobrevivência...

Afinal, o que é mais bonito do que isso?

quarta-feira, 30 de março de 2011

Eu só acredito VENDOOO!

Artigo: A Imagem Sensível


Bom dia para você que acordou hoje cedo, por volta das 8h e deparou-se com um céu nada ensolarado.
Tomou seu café, banho, vestiu-se com aquele casaco enorme e saiu de casa.
Mais tarde, já perto das 11h, não faz mais tanto frio e, embora você tenha conferido na noite anterior que hoje seria um dia ensolarado, ao ver o tempo friorento que estava de manhãzinha, agarrou logo aquele casaco de lã, que agora te faz derreter.

Mas não, não precisa sentir-se culpado! Afinal, esse é um grande costume da humanidade: julgar pela imagem. Ignoramos o que é dito, o que já sabemos e nos deixamos levar por ela. Em um filme, por exemplo, sabemos que sua história não é real, mas a imagem transmitida nos engana tanto, que quando percebemos já estamos chorando, assustados, com medo, rindo, felizes e até mesmo abismados com alguma situação.



Eric Messa no seu texto "A Imagem Sensível" nos explica melhor essa mistura de sentimentos que a imagem pode nos causar: “sensível é aquilo que nos comove e emociona e nos toca muito antes de ser compreendido, aquilo que nos chama a atenção para algo que virá”, ou seja, quando vemos uma imagem, sem nem compreendê-la, ela pode irá nos tocar, pois esta é a principal função dela. 

O subconsciente humano passa por três fazes processos até reconhecermos algo de fato: 
A primeiradade, responsável por reconhecer a qualidade que vivenciamos em alguma experiência; a secundidade, reflexão e/ou análise desse processo; e a terceiridade, que é uma  reflexão mais profunda, baseada no nosso repertorio ou conhecimento da imagem. 

A imagem sempre contará com a interpretação do seu receptor, tornando-se capaz de expressar aspectos sensíveis Todos os aspectos conjuntos da imagem, nos transmitem sensações com apelo sensível, estético e sensorial. 

Até onde a hiperimagem é realmente participativa na formação do conhecimento? Além dessa discussão, a validade do aspecto sensível formador de um conceito teórico também está em aberto.

 Mas agora, eu me pergunto: quem prefere viver de imagens ao invés de algum conceito puramente estruturando após a captação desta?

 Não sei...

Apoiamos 100% a tecnologia! Assinado, Pirataria


Artigo: A Cultura do Remix



O século XXI é marcado por um habito, que até então, não era comum entre os jovens do passado: a produção livre de conteúdo. Vem acontecendo desde o surgimento de Blogs, passando por Fotolog, Orkut, Flickr, YouTube, Facebook, enfim, escolha o que você se sentir mais a vontade para postar o que te convém.

O que te convém MESMO! Desde fotos, vídeos e/ou comentários inteligentes até os mais banais e inapropriados. Mas isso não quer dizer que o seu conteúdo não possa ser banido! Principalmente se ele violar os direitos autorais do autor.

Pois é, vários sites na internet permitem-nos reproduzir conteúdo que antes era necessário investir muito para ser visto por milhares de pessoas (hoje em dia, isso é fácil). Até mesmo existe uma grande economia em equipamentos... uma câmera (sejam estas filmadoras em sí, ou aparelhos celular) que filma e alta qualidade (HD) tem preços acessíveis e seu conteúdo pode ser fácilmente visto no YouTube.

É sobre isso que Ronaldo Lemos fala no seu texto "A Cultura do Remix". Sobre a vontade de expandir conteúdo e que, ao mesmo tempo, quer evitar o crescimento da produção de conteúdo ilegal, como proteção anticópoia de CD e DVD, sites para baixar música pago, etc.

Isso representa o oposto da Cultura do Remix: ora, ela se torna a Cultura da Autorização, para reproduzir qualquer tipo de conteúdo que não tenha sido criado por quem vai postar, este necessita da autorização do seu criador.

Mas, com o nosso comportamento de pessoas "reprodutoras assíduas", é aí que a Cultura do Remix acaba sendo considerada marginalizada, pois ainda existe o anseio da Indústria Cultural de manter as considerações do século XX. De qualquer forma, esse sistema é frequentemente corrompido e a prática da Cultura do Remix é dominadora.

Por conta disso, surgiram iniciativas para retomar as atividades exigidas pela Indústria Cultural, como o Creative Commons. É uma rede global já implantada em mais de 30 países, que permite os criadores de conteúdo informarem que sua obra está autorizada para uso, mas é preciso especificar qual o tipo de uso: se a obra pode ser remixada, distribuída e com qual finalidade.

De qualquer forma, apesar da Cultura do Remix ser a cultura mais avançada e a que mais provavelmente dominará no futuro, ainda existem diversos recursos para tentar manter-la ilegal, impedindo que seu potencial econômico, cultural, social, etc., seja concretizado.

Qual é o lado mais válido nessa luta? Um DVD pirata vale mesmo a pena ser comprado? Um filme ou música baixados na internet são ofensivos ou a internet é a grande divulgadora de um trabalho?

Goste, ou não, pirataria ainda é crime! Por mais que alugar/comprar um filme ou álbum musical esteja caro, acredito que isso seja culpa em parte da Pirataria, da ganância de algumas em não querer pagar quase NADA para apreciar uma obra. Uma obra que exigiu muito trabalho e tempo de diversas pessoas. Sim, considero uma p*ta uma falta de respeito à todo um trabalho montado.

Afinal, apenas admiração e comentários na internet, não pagam as contas...