quarta-feira, 30 de março de 2011

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Artigo: A Cultura do Remix



O século XXI é marcado por um habito, que até então, não era comum entre os jovens do passado: a produção livre de conteúdo. Vem acontecendo desde o surgimento de Blogs, passando por Fotolog, Orkut, Flickr, YouTube, Facebook, enfim, escolha o que você se sentir mais a vontade para postar o que te convém.

O que te convém MESMO! Desde fotos, vídeos e/ou comentários inteligentes até os mais banais e inapropriados. Mas isso não quer dizer que o seu conteúdo não possa ser banido! Principalmente se ele violar os direitos autorais do autor.

Pois é, vários sites na internet permitem-nos reproduzir conteúdo que antes era necessário investir muito para ser visto por milhares de pessoas (hoje em dia, isso é fácil). Até mesmo existe uma grande economia em equipamentos... uma câmera (sejam estas filmadoras em sí, ou aparelhos celular) que filma e alta qualidade (HD) tem preços acessíveis e seu conteúdo pode ser fácilmente visto no YouTube.

É sobre isso que Ronaldo Lemos fala no seu texto "A Cultura do Remix". Sobre a vontade de expandir conteúdo e que, ao mesmo tempo, quer evitar o crescimento da produção de conteúdo ilegal, como proteção anticópoia de CD e DVD, sites para baixar música pago, etc.

Isso representa o oposto da Cultura do Remix: ora, ela se torna a Cultura da Autorização, para reproduzir qualquer tipo de conteúdo que não tenha sido criado por quem vai postar, este necessita da autorização do seu criador.

Mas, com o nosso comportamento de pessoas "reprodutoras assíduas", é aí que a Cultura do Remix acaba sendo considerada marginalizada, pois ainda existe o anseio da Indústria Cultural de manter as considerações do século XX. De qualquer forma, esse sistema é frequentemente corrompido e a prática da Cultura do Remix é dominadora.

Por conta disso, surgiram iniciativas para retomar as atividades exigidas pela Indústria Cultural, como o Creative Commons. É uma rede global já implantada em mais de 30 países, que permite os criadores de conteúdo informarem que sua obra está autorizada para uso, mas é preciso especificar qual o tipo de uso: se a obra pode ser remixada, distribuída e com qual finalidade.

De qualquer forma, apesar da Cultura do Remix ser a cultura mais avançada e a que mais provavelmente dominará no futuro, ainda existem diversos recursos para tentar manter-la ilegal, impedindo que seu potencial econômico, cultural, social, etc., seja concretizado.

Qual é o lado mais válido nessa luta? Um DVD pirata vale mesmo a pena ser comprado? Um filme ou música baixados na internet são ofensivos ou a internet é a grande divulgadora de um trabalho?

Goste, ou não, pirataria ainda é crime! Por mais que alugar/comprar um filme ou álbum musical esteja caro, acredito que isso seja culpa em parte da Pirataria, da ganância de algumas em não querer pagar quase NADA para apreciar uma obra. Uma obra que exigiu muito trabalho e tempo de diversas pessoas. Sim, considero uma p*ta uma falta de respeito à todo um trabalho montado.

Afinal, apenas admiração e comentários na internet, não pagam as contas...

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