quarta-feira, 30 de março de 2011

Eu só acredito VENDOOO!

Artigo: A Imagem Sensível


Bom dia para você que acordou hoje cedo, por volta das 8h e deparou-se com um céu nada ensolarado.
Tomou seu café, banho, vestiu-se com aquele casaco enorme e saiu de casa.
Mais tarde, já perto das 11h, não faz mais tanto frio e, embora você tenha conferido na noite anterior que hoje seria um dia ensolarado, ao ver o tempo friorento que estava de manhãzinha, agarrou logo aquele casaco de lã, que agora te faz derreter.

Mas não, não precisa sentir-se culpado! Afinal, esse é um grande costume da humanidade: julgar pela imagem. Ignoramos o que é dito, o que já sabemos e nos deixamos levar por ela. Em um filme, por exemplo, sabemos que sua história não é real, mas a imagem transmitida nos engana tanto, que quando percebemos já estamos chorando, assustados, com medo, rindo, felizes e até mesmo abismados com alguma situação.



Eric Messa no seu texto "A Imagem Sensível" nos explica melhor essa mistura de sentimentos que a imagem pode nos causar: “sensível é aquilo que nos comove e emociona e nos toca muito antes de ser compreendido, aquilo que nos chama a atenção para algo que virá”, ou seja, quando vemos uma imagem, sem nem compreendê-la, ela pode irá nos tocar, pois esta é a principal função dela. 

O subconsciente humano passa por três fazes processos até reconhecermos algo de fato: 
A primeiradade, responsável por reconhecer a qualidade que vivenciamos em alguma experiência; a secundidade, reflexão e/ou análise desse processo; e a terceiridade, que é uma  reflexão mais profunda, baseada no nosso repertorio ou conhecimento da imagem. 

A imagem sempre contará com a interpretação do seu receptor, tornando-se capaz de expressar aspectos sensíveis Todos os aspectos conjuntos da imagem, nos transmitem sensações com apelo sensível, estético e sensorial. 

Até onde a hiperimagem é realmente participativa na formação do conhecimento? Além dessa discussão, a validade do aspecto sensível formador de um conceito teórico também está em aberto.

 Mas agora, eu me pergunto: quem prefere viver de imagens ao invés de algum conceito puramente estruturando após a captação desta?

 Não sei...

Apoiamos 100% a tecnologia! Assinado, Pirataria


Artigo: A Cultura do Remix



O século XXI é marcado por um habito, que até então, não era comum entre os jovens do passado: a produção livre de conteúdo. Vem acontecendo desde o surgimento de Blogs, passando por Fotolog, Orkut, Flickr, YouTube, Facebook, enfim, escolha o que você se sentir mais a vontade para postar o que te convém.

O que te convém MESMO! Desde fotos, vídeos e/ou comentários inteligentes até os mais banais e inapropriados. Mas isso não quer dizer que o seu conteúdo não possa ser banido! Principalmente se ele violar os direitos autorais do autor.

Pois é, vários sites na internet permitem-nos reproduzir conteúdo que antes era necessário investir muito para ser visto por milhares de pessoas (hoje em dia, isso é fácil). Até mesmo existe uma grande economia em equipamentos... uma câmera (sejam estas filmadoras em sí, ou aparelhos celular) que filma e alta qualidade (HD) tem preços acessíveis e seu conteúdo pode ser fácilmente visto no YouTube.

É sobre isso que Ronaldo Lemos fala no seu texto "A Cultura do Remix". Sobre a vontade de expandir conteúdo e que, ao mesmo tempo, quer evitar o crescimento da produção de conteúdo ilegal, como proteção anticópoia de CD e DVD, sites para baixar música pago, etc.

Isso representa o oposto da Cultura do Remix: ora, ela se torna a Cultura da Autorização, para reproduzir qualquer tipo de conteúdo que não tenha sido criado por quem vai postar, este necessita da autorização do seu criador.

Mas, com o nosso comportamento de pessoas "reprodutoras assíduas", é aí que a Cultura do Remix acaba sendo considerada marginalizada, pois ainda existe o anseio da Indústria Cultural de manter as considerações do século XX. De qualquer forma, esse sistema é frequentemente corrompido e a prática da Cultura do Remix é dominadora.

Por conta disso, surgiram iniciativas para retomar as atividades exigidas pela Indústria Cultural, como o Creative Commons. É uma rede global já implantada em mais de 30 países, que permite os criadores de conteúdo informarem que sua obra está autorizada para uso, mas é preciso especificar qual o tipo de uso: se a obra pode ser remixada, distribuída e com qual finalidade.

De qualquer forma, apesar da Cultura do Remix ser a cultura mais avançada e a que mais provavelmente dominará no futuro, ainda existem diversos recursos para tentar manter-la ilegal, impedindo que seu potencial econômico, cultural, social, etc., seja concretizado.

Qual é o lado mais válido nessa luta? Um DVD pirata vale mesmo a pena ser comprado? Um filme ou música baixados na internet são ofensivos ou a internet é a grande divulgadora de um trabalho?

Goste, ou não, pirataria ainda é crime! Por mais que alugar/comprar um filme ou álbum musical esteja caro, acredito que isso seja culpa em parte da Pirataria, da ganância de algumas em não querer pagar quase NADA para apreciar uma obra. Uma obra que exigiu muito trabalho e tempo de diversas pessoas. Sim, considero uma p*ta uma falta de respeito à todo um trabalho montado.

Afinal, apenas admiração e comentários na internet, não pagam as contas...

terça-feira, 1 de março de 2011

And the Oscar goes to...

NATALIE PORTMAN!

Oscar 2011






Sim! Torci MUITO e comemorei MUITO quando ela ganhou o prêmio de melhor atriz.
Era mais do que dela! E digo mais: ela merecia há muito tempo, não apenas pela sua atuação em Cisne Negro. O fato de ela ter ganho esse prêmio significou mais para mim do que o vencedor de Melhor Filme. Ela apenas havia ganhado um Oscar em 2005 como coadjuvante em Closer - Perto Demais.


Mas enfim, nesse post vou sair um pouco do tema principal filmes para falar mais em geral do evento e dos atores, até porque, eles são essenciais para a construção de um bom filme.


A premiação que aconteceu esse domingo, 27/02, foi apresentado pela Anne Hathaway, que é uma atriz incrível, mas não concorreu a nada esse ano e James Franco, que concorreu a melhor ator, mas também não ganhou. Enfim, sei que a intenção de colocar esses dois atores juntos no palco foi calculadamente planejado: a intenção foi chamar mais o público jovem para assistir à premiação, já que a audiência do Oscar tem decaído nos dois últimos anos. E deu certo! Os dois se saíram muito bem. Eu adorei a química entre eles apresentando, com direito até a Anne cantando e James fazendo piadinhas de que o Charlie Sheen (que, por sinal, eu também acho fantástico) o chamou para sair...


Anne Hathaway e James Franco


Mas agora, vamos aos comentários sobre a premiação importante da noite: Melhor Filme.
Os concorrentes eram: O Discurso do Rei, Cisne Negro, O Vencedor, A Origem, A Rede Social, Minhas Mães e meu Pai, Toy Story 3, 127 Horas, Bravura Indômita e Inverno da Alma. Para mim estava mais do que óbvio de que o ganhador seria mesmo O Discurso do Rei, apesar de achar apenas um filme bom (e ponto!). 


O problema é: sinceramente, nenhum dos filmes acima merecia ganhar um prêmio TÃO importante. 
Mas isso é só a minha opinião e sei que pode causar uma grande discussão... 


Outro destaque da noite foram as premiações recebidas pelo filme A Origem: Efeitos Especiais, Fotografia, Mixagem e Edição de Som - aí sim, já achei completamente merecedor!


Como sempre, foi uma premiação muito bonita, produção impecável, todos bem vestidos e parecendo divertir-se muito durante o evento e também no Red Carpet.


E para encerrar esse post, vou colocar o que, como já falei, foi o momento mais emocionante da noite para mim...